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domingo, 5 de agosto de 2012

Novas vidas


Nunca mais tinha vindo aqui, desde os meus 7 meses de gravidez. Não deixei de vim por não ter o que escrever, mas sim por não sentir a sensação que senti hoje, ao querer vim aqui, e dizer o que tenho vivido.

Todos os clichês sobre a maternidade é verdade. Mas só pra quem sente intensidade. Não vou dizer que todas as mulheres nasceram com a força de ser Mãe. Força... Exatamente. E desde o dia que minha Valentina nasceu, eu caí na real. Caiu a ficha. Senti a dor, o calor, tremi, chorei. Chorei muito. Sorri, me preocupei, nasci de novo ali, junto com ela. Naquele hospital, aos 22 anos.

Tão pequena, precisando tanto de mim, do meu corpo, do seu alimento. Filha do amor. Vale de esperanças. Esperança de fazer diferente o que vivi na infância. Amar com toda minha alma. Pois ela veio mais linda do que eu imaginava. Parte de mim, ela sente... Mas tão diferente. Ela já sorri, já me enxerga. Agora formo minha família...

O amor de Mãe não é instantâneo. Ele cresce a cada dia, se fortalece. Criamos garras de proteção. Se torna algo tão intenso, tão incondicional, sem regras no final. Baseada no bem.  Assim se eterniza, se materializa, aqui, bem na minha frente. Me dando conforto. Uma espécie de felicidade que eu nunca tinha vivido... Estou vivendo. Fora de histórias, a minha realidade é nossa. Quero viver cada momento, sem pressa... Pois sei o que é sentir saudades. Sempre sinto, do dia que passa. Obrigada.